Sementes de Fé - 04/04/2017

Querida família, “Deixai-vos reconciliar com Deus”.
“Moisés fez uma serpente de bronze e colocou-a como sinal sobre uma haste. Quando alguém era mordido por uma serpente, e olhava para a serpente de bronze, ficava curado” (Nm 21,4-9).
Com agressividade, nós católicos e todo o Oriente cristão, somos acusados de idolatria, pois não é permitido representar Deus. A serpente de bronze, como antídoto, era ela que curava ou Deus? Mas é claro que ela era apenas um instrumento sensível de Deus.
Por outro lado, acreditamos ou não que Jesus é a Palavra de Deus encarnada? Lembra daquela passagem em que o apóstolo pede a Jesus que lhe mostrasse o Pai? Felipe, diz-lhe Jesus; “Quem me vê, vê o Pai”. A partir da encarnação, Deus, em Jesus, se fez humanamente sensível.
Veja bem, se a serpente de bronze remetia à ação de Deus, se a intercessão de Moisés e de tantos outros no mundo bíblico era normal, por que não, a da Mãe de Jesus, dos Santos, dos pais aos seus filhos, dos padres e até mesmo dos pastores evangélicos?
“Santa Maria, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém”. A bênção da Santíssima Trindade: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Monsenhor Antônio José de Moraes
Pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Brasil

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