Aborto de bebês anencéfalos: A morte não pode solucionar o problema

Jéssica Marçal
Da Redação CN, com colaboração de Kelen Galvan


Além das questões polêmicas referentes à reforma do Código Penal brasileiro, como os aspectos relativos ao aborto e à eutanásia, outro ponto entra em discussão. O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar em plenário, nesta quarta-feira, 11, a ação que pede a descriminalização do aborto de bebês anencéfalos. 

Para o bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio e presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, Dom Antônio Augusto Dias Duarte, se essa medida for aprovada, trará como consequência muitos malefícios sociais, abrindo caminho para outras ações agressivas contra o ser humano. 

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“Por exemplo, já se fala em eutanásia. Já se fala, em outros países do mundo em aborto não de fetos, mas de recém-nascidos com má formação e o pior de tudo é que se busca solução de problemas delicados e difíceis através de um caminho que contradiz todo o projeto de Deus. Deus é o Deus da vida e as pessoas querem solucionar os problemas através da morte”, disse o bispo.

Dom Antônio informou que a Igreja Católica vem realizando ações para impedir a aprovação de medidas como essas. “Também através da mídia social, das redes sociais, nós estamos procurando dar um incentivo aos católicos para que mandem cartas para os ministros do STF, que façam ações a nível de redes sociais e a nível do público contra esse tipo de ação”. 

O bispo contou que a Conferência Nacional dos Bispos já dirigiu uma carta aos ministros do STF para que eles analisem a questão profundamente e possam defender a vida do cidadão brasileiro. “Isso não é uma questão religiosa. Isso é sobretudo uma questão de cidadania de defender os mais frágeis em qualquer sociedade”, ressaltou.

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