Homilias e dizeres do Pe. Fernando Cardoso - 14 de dezembro de 2011

O texto do Evangelho que hoje nos propõem a liturgia do Advento, fala-nos, melhor, continua a falar-nos, a respeito de João Batista. Os cristãos da segunda geração o transformaram em precursor de Jesus. Trouxeram João para dentro do Cristianismo; cristianizaram-no.

Nós também, neste grande Advento da vida, simbolizado no pequeno Advento litúrgico que estamos vivendo, podemos e devemos, como João, ser precursores de Jesus e anunciá-lo.

São precursores de Cristo e O anunciam, pais aos próprios filhos; mestres e professores aos próprios alunos; professores e catequistas aos catequizandos ou às nossas crianças que, pela primeira vez, aprendem os rudimentos da fé, e da revelação de Deus, em Cristo. Todas as pessoas que trabalham em nossas pastorais, quaisquer que elas sejam, todos nós, consciente ou inconscientemente, estamos assumindo o papel do Batista; estamos anunciando Jesus.

Graças a Deus a Igreja conta com um batalhão ou contingente imenso de precursores ou precursoras de Jesus. Você também é chamado a ser o precursor de Jesus. Não se esqueça; o seu raio de ação há de ser sempre a sua família inicialmente. A seguir, esse raio de ação pode se alargar em sua profissão, entre aqueles que freqüentam a sua própria vida. E com relação àqueles ou aquelas que Deus, em Sua providência, colocar diante de seus passos.

Não se furte a esta missão e a esta graça imensa. Eu quero, sempre de acordo com as minhas possibilidades reais - e elas normalmente são maiores do que eu mesmo imagino - falar de Cristo destemidamente, falar de Cristo corajosamente, falar de Cristo sem acanhamento ou sem vergonha, falar também da Justiça, do Direito e da Verdade, que são maneiras de se falar do próprio Jesus.

A Igreja nos convida hoje a assumirmos, cada um, o papel de João Batista. E ninguém diga: “já fiz demais;” ninguém diga: “meu tempo já passou;” ninguém diga: “já sou velho, ou que outros falam melhor do que eu”, querendo com isto justificar a própria mudez, ou o próprio silêncio com relação a Jesus.”

Eu falo diariamente nesta RedeVida de Televisão; este é o meu ministério, e nós devemos anunciá-lo, sobretudo em um tempo em que a Igreja Católica se esfria, se encolhe e deixa de atrair multidões, que se sentem atraídas por uma pluralidade de novidades, e vão buscar Jesus Cristo por caminhos desviados.

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