Leonardo Meira
Da Redação
osb.org
"Em uma época como a nossa, em que o medo da morte coloca muitas pessoas no desespero e na busca de consolações ilusórias, o cristão distingue-se pelo fato de que coloca a sua segurança em Deus, em um Amor tão grande que pode renovar o mundo inteiro".
É o que Bento XVI destacou durante as celebrações das exéquias do Cardeal beneditino Paul Augustin Mayer no Altar da Cátedra da Basílica Vaticana, na manhã desta segunda-feira, 3.
Acesse
.: Homilia de Bento XVI nas exéquias do Cardeal Paul Mayer
Mayer morreu na manhã de sexta-feira, 30 de abril, e era o mais velho do Colégio dos Cardeais, com 98 anos. Ele também era prefeito emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos e presidente emérito da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei.
O Papa lembrou que o Cardeal havia estudado o tema do mistério da vida eterna presente no coração de cada homem para o seu doutoramento em teologia. "Assim é o destino da existência humana: floresce na terra - em um ponto preciso do mundo - e é chamada ao Céu, à pátria de que misteriosamente provém", disse.
Através da entrega de Jesus na Cruz, "Deus doa-se inteiramente à humanidade, preenchendo a lacuna aberta pelo pecado e restaurando a vitória da vida sobre a morte. Por isso, cada homem que morre no Senhor participa pela fé deste ato de amor infinito, em que, de alguma forma, entrega o espírito juntamente com Cristo, na segura esperança de que a mão do Pai o ressuscitará dos mortos e o introduzirá no Reino da vida", complementa o Pontífice.
Nesse sentido, a Igreja já é uma prefiguração do querer mais profundo da humanidade, expresso através da visão da nova Jerusalém: viver unida na paz, sem mais a ameaça da morte, mas desfrutando da plena comunhão com Deus e entre si.
"A Igreja e, em particular, a comunidade monástica, constituem uma prefiguração sobre a terra desta meta final. É uma antecipação imperfeita, marcada por limites e pecados, e, portanto, sempre necessitada de conversão e purificação; e, todavia, na comunidade eucarística se prenuncia a vitória do amor de Cristo sobre aquilo que divide e mortifica", concluiu, destacando o valioso serviço do Cardeal à Igreja.
Da Redação
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"Em uma época como a nossa, em que o medo da morte coloca muitas pessoas no desespero e na busca de consolações ilusórias, o cristão distingue-se pelo fato de que coloca a sua segurança em Deus, em um Amor tão grande que pode renovar o mundo inteiro".
É o que Bento XVI destacou durante as celebrações das exéquias do Cardeal beneditino Paul Augustin Mayer no Altar da Cátedra da Basílica Vaticana, na manhã desta segunda-feira, 3.
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Mayer morreu na manhã de sexta-feira, 30 de abril, e era o mais velho do Colégio dos Cardeais, com 98 anos. Ele também era prefeito emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos e presidente emérito da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei.
O Papa lembrou que o Cardeal havia estudado o tema do mistério da vida eterna presente no coração de cada homem para o seu doutoramento em teologia. "Assim é o destino da existência humana: floresce na terra - em um ponto preciso do mundo - e é chamada ao Céu, à pátria de que misteriosamente provém", disse.
Através da entrega de Jesus na Cruz, "Deus doa-se inteiramente à humanidade, preenchendo a lacuna aberta pelo pecado e restaurando a vitória da vida sobre a morte. Por isso, cada homem que morre no Senhor participa pela fé deste ato de amor infinito, em que, de alguma forma, entrega o espírito juntamente com Cristo, na segura esperança de que a mão do Pai o ressuscitará dos mortos e o introduzirá no Reino da vida", complementa o Pontífice.
Nesse sentido, a Igreja já é uma prefiguração do querer mais profundo da humanidade, expresso através da visão da nova Jerusalém: viver unida na paz, sem mais a ameaça da morte, mas desfrutando da plena comunhão com Deus e entre si.
"A Igreja e, em particular, a comunidade monástica, constituem uma prefiguração sobre a terra desta meta final. É uma antecipação imperfeita, marcada por limites e pecados, e, portanto, sempre necessitada de conversão e purificação; e, todavia, na comunidade eucarística se prenuncia a vitória do amor de Cristo sobre aquilo que divide e mortifica", concluiu, destacando o valioso serviço do Cardeal à Igreja.
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